PEQUENO DICIONÁRIO DO CINEMA
Por Maralvim
Inicio pedindo que me respondam rapidamente vocês conhecem o
DNA de um filme???
Risos!!!
“Independente” ajudem.....hoje acordei com “Arte”, vontade
de rir com um filme “Trash”!!! Tô “Meio Nonsense” de ser! Vou mesmo“Noir”!!!
A viagem de um pequeno dicionário do cinema, não tem nada
igual, vai sendo feito desde antes, ali com o primeiro texto, se ficar grande
vou publicar e chamar de enciclopédia, tá!
O que é, O que é....Usado no Cinema
Ah cinema!!!! Será que a diversão que cai no gosto popular é
contrária à arte refinada. No cinema existem pessoas que tem grande prazer em
alguns filmes tidos ‘tediosos’, outras só gostam de filmes rápidos. Eu gostaria
de pensar que existem espaços na dieta cinematográfica para vários sabores, inclusive
alguns que possam parecer estranhos.
Um abraço
literário!!
Índice
Parte 1 – Conceitos
Básicos
Cinema, Clichês, Nerd, Cinema Novo, Monty Python, Novelle
Vague, Arte, B, Clássicos, Cult, Épico, Mudo, Nonsense, Noir, Sessão da Tarde.
Parte 2 – Gêneros dos
Filmes
Gênero de Filme, Ação, Animação, Aventura, Comédia, Documentário,
Drama, Ficção Científica, Musical, Religioso, Romance, Terror, Western ou
Faroeste.
Subgeneros, Biografias, Estrada ou Road Movie, Guerra,
Histórico, Live Action, Religioso, Trash,
Parte 1
Conceitos
Básicos
Cinema
O termo vem do grego – "kinema” quer
dizer movimento, significa a técnica e a arte de fixar e de
reproduzir imagens que suscitam impressão de movimento, tal como significa
a indústria que produz estas imagens. O cinema é um espaço
cultural criado para entretenimento popular por uma arte poderosa, destinando-se
a divertir podendo ser usado para educar, podendo se tornar um equipamento
eficaz de influenciar os cidadãos. É a imagem animada, podendo ser dublada ou
legendada, isso confere aos filmes o seu poder de comunicação universal.
Clichês
De tão utilizada, esta desgastada, se torna previsível e perdeu
o sentido, se tornando algo ruim, cansativo em vez de dar o efeito esperado. Uma
situação que se repete, torna-se reconhecível.
O cinema vive de clichés. Já percebeu que em algumas cenas
de filmes, em especial os de ação e terror, existem algumas circunstâncias
bastante similares em outros filmes? Isso acontece porque a indústria
cinematográfica adota certos clichês, ou seja esses mecanismos de repetição,
isso ocorre por falta de ideias, criatividade e inovação.
Assim surtem os clichês, que são cenas ou elementos
narrativos que deixaram de ser novidade porque já foram usados em outros
filmes. O sistema produtivo de Hollywood tão amplamente exportado, faz seus
heróis e bandidos de forma semelhante. Pode se chamar de banalidade.
Ex:"o mordomo é sempre o
culpado do assassinato do patrão", "o herói no final mata o
vilão" "A
união faz a força", "Ninguém me ama", "Tem que sair de
cabeça erguida"
Nerd
Termo aplicado nos filmes a personagens com inteligência acima
da média, com alguma dificuldade em se relacionar socialmente, e que não obedecem
aos padrões normais da sociedade, tornando-se uma pessoa com dificuldades
de integração social, atrapalhados, vestidas com roupas que não combinam, ao
mesmo tempo roupas conservadoras e coloridas. O destaque é o par de óculos,
atributo obrigatório. São fascinados por conhecimento, tecnologia, gostam
de andar em bando de pessoas semelhantes e conversam assuntos absurdos muitas
das vezes só eles entendem e acham graça. Parecem viver em um a parte, detestam
festas e bares e amam laboratórios, escolas, possuem alta dificuldade de
namorar, tanto que geralmente são virgens.
Mas até acho que todos somos um pouco “Nerd” no mundo!!!
Rsss!
Ex: “O Caça Fantasma”, 1984 de Ivan Reitman, “Panico”, 1996
de Wes Craven, “Ghost World”, 2001 de Terry Zwigoff, “Anti-Herói Americano”, “Retrato
de Uma Obsessão”, 2002 de Mark Romanek, 2003 de Shari Springer
Berman, Robert Pulcini, “The Trotsky”, 2009 de Jacob Tierney.
Cinema Novo
Tinha o lema “Uma Câmara na Mão e uma Ideia na Cabeça” trata-se
de um movimento cinematográfico brasileiro, brotou das conversas entre jovens cineastas
inconformados na época com a derrocada dos grandes estúdios cinematográficos
paulistas. Queriam fazer uma produção de cinema barato, e com uma linguagem
adequada à situação social da época, voltados à realidade brasileira. Os temas
abordados estariam fortemente ligados ao subdesenvolvimento do país. Foi
influenciado pelo movimento "Nouvelle Vague" francês e houve
também um reconhecimento internacional. Nasceu em 1952, no I Congresso Paulista
de Cinema Brasileiro e no I Congresso Nacional do Cinema Brasileiro, nestes
eventos foram debatidas essas idéias.
Ex: “Rio, 40 graus”, 1955 de Nelson Pereira dos
Santos, “O Desafio”, 1965 de Paulo Cezar Saraceni, “O Bravo Guerreiro”, 1968 de
Gustavo Dahl, “Terra em Transe”, 1967 de Glauber Rocha, “Macunaína”, 1969 de
Joaquim Pedro de Andrade.
Monty Python
Grupo britânico de comédia surreal criou vôo
de Monty Python Circus , apresentou um programa de televisão de comédia
britânica que foi ao ar na BBC de 1969-1974 (45 episódios). Eram
uma equipe independente responsável tanto para escrever e como realizar os
trabalhos, criaram assim o fenômeno Python que fez além da série de televisão,
shows de palco, filmes, álbuns musicais, vários livros e um musical. A
influência do grupo sobre a comédia tem sido comparado a The Beatles
influência na música.
“Eles são tão engraçados, porque ele nunca quiseram agradar.
Isso lhes deram uma certa fascinação, uma arrogante liberdade”.
Ex: “Python’s Flying Circus”, 1969 “Monty Python e o Cálice
Sagrado”, 1974, “Monty Python e a Vida de Brian”, 1979, “Monty Python Live at
the Hollywood Bowl”, 1982, “Monty Python O Sentido da Vida”, 1983, “O Pirata da
Barba Amarela”, 1983, “As Aventuras do Barão de Münchausen” de 1988.
Nouvelle Vague
O termo em francês quer dizer “Nova onda” foi um movimento
artístico do cinema francês que se insere no movimento
contestatário próprio dos anos sessenta. No entanto, a expressão foi lançada
por Françoise Giroud, em 1958, na revista L’Express ao
fazer referência a novos cineastas franceses. Sem grande apoio financeiro, os
primeiros filmes conotados com esta expressão eram caracterizados
pela juventude dos seus autores, unidos por uma vontade comum de
transgredir as regras normalmente aceitas para o cinema mais comercial.
Ex: “Nas Garras do Vício” 1958 de Claude Chabrol
,”Acossado”, 1959 de Jean-Luc Godard, “Os Incompreendidos”, 1959 de François
Truffaut, “Hiroshima, Meu Amor”, 1959 de Alan Resnais, “Lola, a Flor
Proibida”, 1961 de Jacques Demy.
Filme de Arte
“Filmes de Arte” eram usado no Brasil no passado, atualmente
é o que chamamos de “Filmes Independentes” ou chegando perto também de “Filmes
Cult”. Haviam sessões de filmes exclusivas nos cinemas antigos chamadas
“Sessões de Arte” eram filmes mais lentos, sérios dirigido a um publico pequeno
exigente e seleto, que espera mais que assistir a mais um filme, eram quase uma
tese cientifica. Assistíamos filmes que não ouvíamos falar, anunciados de alta
qualidade artística, totalmente diferente dos grandes filmes comerciais de
Hollywood, tinham as características de filmes autorais, com realismo
social, profundidades psicológicas, experimentação, inovação e
sofisticados objetivos estéticos.
Diretores de cinema de arte compensavam as limitações
orçamentárias, criando um tipo diferente de filme, que geralmente usa atores
menos conhecidos e cenários modestos para fazer filmes que focavam muito mais
no desenvolvimento de idéias com a exploração de novas técnicas narrativas
diferente dos "blockbuster", voltados para ação ou o puro
entretenimento.
Ex: “O Cão Andaluz”, 1929 de Luis Buñuel , “As
Regras do Jogo”, 1939 de Jean Renoir, “La Strada”, 1954 de Federico
Fellini, “Morangos Silvestres”, 1957 de Ingmar Bergman, “O Mundo de Apu”,
1959 de Satyajit Ray, “Breathless”, 1960 de Jean-Luc Godard, “Jules et Jim”,
1962 de François Truffaut, “Ano Passado em Marienbad”, 1961 de Alain Resnais, “Viridiana”,
1961 de Luis Buñuel, “Andrei Rublev”, 1966 de Andrei Tarkovsky, “A Cor da
Romã”, 1968 de Sergei Parajanov, “A Vaca”, 1969 de Dariush Mehrjui, “O Último
Tango em Paris”, 1972 de Bernardo Bertolucci, “Aguirre, a Cólera dos Deuses”,
1973 de Werner Herzog, “O Homem de Ferro”, 1981 de Andrzej Wajda, “Koyaanisqatsi”,
1982 de Godfrey Reggio, “Adeus Meninos”, 1987 de Louis Malle, “Asas do Desejo”,
1987 de Wim Wenders, “Crimes e Pecados”, 1989 de Woody Allen, “Sonhos”, de
Akira Kurosawa, “A Árvore da Vida”, 2011de Terrence Malick.
Filme B
O termo Filme B foi usado originalmente pelos cinemas dos
grandes estúdios de Hollywood (esses cinemas não existem mais) para se referir
a filmes destinados a serem a "outra metade" de uma sessão dupla, que
geralmente apresentava dois filmes do mesmo gênero (faroeste, gangsters ou
horror). Recebiam essa denominação as obras cinematográficas que geralmente
conta com um orçamento modesto, um grupo de atores inexperientes, com seus
defeitos, enredos fantásticos, mas cheios de furos, efeitos que mais parecem
“defeitos” especiais, um enredo em geral de terror ou ação, histórias bizarras,
muitas vezes de qualidade menor.
Tais filmes, mesmo com sua qualidade nula vêm, desde o
início dos anos 80 conquistando legiões de fãs. O termo filme
B continuam a ser usado no sentido mais amplo hoje, muitos filmes apresentam
baixo orçamento, são os filmes feitas fora dos esquemas das grandes produtoras
de hollywood, com um elevado grau de artesanato e criatividade estética.
Muitos cineastas e atores começaram as suas carreiras em
filmes de baixo orçamento e conseguiram produzir alguns clássicos. Um dos nomes
mais conhecidos é o de Roger Corman, que produziu e realizou filmes como ”O Homem
dos Olhos de Raio X” de 1963 e “The Cry Baby Killer” de 1958, a série de filmes
de terror baseados nas obras de Edgar Allan Poe, entre muitos outros e a ele se
deve a revelação de nomes como Francis Ford Copolla, Jack Nicholson, Peter
Fonda, Peter Bogdanovich. O
diretor Ed Wood Jr. é celebrado como o gênio desse segmento, considerado o pior
diretor de cinema. Aparentemente um cinéfilo apaixonado, mas sem real talento,
ele produziu “Glen or Glenda”, de 1953 que trata do assunto tabu do
travestismo, ou “The Violent Years” de 1953, com uma história improvável de uma
gangue de moças adolescentes cometendo todo o tipo de crimes.
Ex: “Aqui Mando Eu”, 1937 de W.B. Eason, Buck Jones, “Centauros
do Oeste”, 1942 de Howard Bretherton, ”Caravana do Oeste”, 1950 de John
English, “The Brain that Wouldn’t Die”, 1962 de Joseph Green (O Cérebro Que Não
Queria Morrer), “Santa Claus Conquers the Martians”, 1964 de Nicholas Webster (Papai
Noel Conquista os Marcianos), “Attack of the 50 ft. Woman”, 1993 de Christopher
Guest, (A Mulher de 15 metros de altura).
Filme Clássico
É “Da mais alta qualidade; modelar, exemplar”. Filme é
clássico independentemente da época ou do tempo da produção ou até mesma da
qualidade do filme, são todos clássicos aqueles filmes que marcam um época ou trazem
uma inovação.
Um filme para se tornar um clássico, independe de sua
produção, direção, bilheteria, premiação ou “idade”. Clássico faz parte da
história do cinema é sempre lembrado, não sai de moda, continuam sendo assistido
geração após geração.
Filmes clássicos registram e simultaneamente inventam a
complexidade de seu tempo. Geralmente imortalizam os atores protagonistas,
criam novas modas, tornam certas músicas famosas.
Clássico é um não a morte. Por perdurarem, ultrapassam
o tempo e a finitude humana, possuem uma série de características que o tornam
imortal.
Vejam esta cena singular de um filme considerado clássico, “Casablanca”, onde o patriotismo francês canta a Marselha, silenciando os soldados alemães, que invadiram e ocupavam pela força a França!
Ex: “Casablanca”, 1942 de Michael Curtiz, Encouraçado
Potenkim, 1925 de Sergei M. Eisenstein, “Ben Hur”, 1959 de William Wyler,
“Cidadão Kane”, 1941 de Orson Welles, “Cantando na Chuva”, 1952 de Stanley
Donen, Gene Kelly, “Branca de Neve”, 1937 de Walt Disney, “Romeu e
Julieta”, 1968 de Franco Zeffirelli.
Filme Cult
“Filme Cult” ou “Cult Movie” em inglês que
traduzindo fica “Filme de Culto”, como é conhecido em Portugal é um termo
coloquial para filmes que agregam grupos de fãs devotos. As
características em um filme cult podem incluir uma trilha sonora, conter
conceitos esotéricos, científicos, ser de
ficção ou conter personagens ou histórias estranhas.
O que faz um filme ser cult são seus fãs. Esses filmes não
se preocupam em agradar ao grande público, não seguem fórmulas hollywoodianas
de grande sucesso, na grande maioria das vezes, não interessam às grandes
produtoras. No entanto, agradam um pequeno público de gosto peculiar e mais
refinado, que tenta extrair a mensagem que o autor quer passar, e a
utiliza como fonte de conhecimento, e as vezes até como filosofia de
vida.
Os filmes cult são aqueles que geram uma "elite"
de admiradores que se tornam aficcionados por esse filme, assistindo-o
repetidas vezes, às vezes criando até clubes ou comunidades on line de fãs, independente
de suas qualidades técnicas ou de sua bilheteria.
Ex: “Blade Runner”, 1982 de Ridley Scott, “A Laranja
Mecânica”, 1982 de Stanley Kubrick, “Donnie Darko”, 2001 de Richard Kelly,
“The Warriors”, 1972 de Walter Hill, “Zabriskie Point”, 1972 de Michelangelo
Antonioni, “O Planeta dos Macacos”, 1968 de Franklin J. Schaffner, “Sem
Destino”, 1969 de Dennis Hopper (Easy Rider), “A Ponte do Rio Kwait”, “Gandhi”.
Filme Épico
Filme épico é um gênero que retrata contos de grandes
heróis, onde toda a história se baseia em apenas um personagem principal ou de
um determinado povo. As formas narrativas sõ bastante objetivas, e seu alvo
é criar um mundo que se pareça com a realidade concreta. Filmes épicos
são geralmente caracterizados por serem filmes medievais, documentários
históricos e filmes de época.
Ex. “Ben Hur”, 1959 de William Wyler, “Spartacus”, 1960 de
Stanley Kubrick, “Lawrence das Arábias”, 1962 de David Lean, “A Maior História
de Todos os Tempos”, 1965 de George Stevens.
Filme Independente
Os filmes independentes consistiam em filmes com qualidade
com produções de baixo orçamento feito por cineastas de estilos corajosos,
enredos inusitados que expressam sua visão pessoal ao contrário do
comercialismo vigente nas produções de Hollywood, dos grandes estúdios como a AOL
Time Warner , Columbia Sony e Paramount, que fazem principalmente produções
caras, com estrelas e muitos efeitos especiais.
Atualmente é muito mais complicado definir filmes
independentes, uma época em que os orçamentos desses filmes subiram para os
milhões e estúdios de Hollywood compraram as empresas de produção de filmes independentes,
como a New Line , Miramax e October.
Ex: “Nosferatu, Uma Sinfonia de Terror”, 1922 de FW
Murnau,“THX-1138”, 1971 de George Lucas, “O Massacre da Serra Elétrica”,
1974 de Tobe Hooper, “Stranger Than Paradise”, 1984 de Jim Jarmusch, “Repo Man”
de Alex Cox, 3. “O Exterminador do Futuro”, 1984 de James Cameron, “El
Mariachi”,1992 de Robert Rodriguez, “Cidade de Deus”, 2002 de Kátia
Lund, Fernando Meirelles.
Filme Mudo
É um filme que não possui trilha sonora de acompanhamento
que corresponde diretamente às imagens exibidas, sendo esta lacuna substituída
normalmente por músicas ou rudimentares efeitos sonoros executados no momento
da exibição. Visto que os filmes mudos
não podiam aproveitar o som sincronizado para os diálogos, eram introduzidas
legendas no filme para clarificar as situações para os espectadores, ou para
fornecer diálogo crítico.
Ex: “O Nascimento de Uma Nação”, 1915 de D.W.Griffith,
“Metropolis”, 1927 de Fritz Lang, “A General”, 1926 de Clyde
Bruckman, Buster Keaton, “Luzes da Cidade”, 1931 de Charlin Chaplin,
“Tempos Modernos”, 1936 de Charles Chaplin.
Filme Nonsense
É um termo nonsense - non (não) + sense (sentido) -, de
origem inglesa, os filmes contem expressões ou situações ilógicas, absurdas,
desprovidos de sentido ou de coerência. São filmes que mostram de algum forma o
absurdo, algo sem qualquer ligação com a realidade, sem lógica.
Ex: de Kevin Smith “O Balconista 2”, 2006, de David Zucker e
Jim Abrahams “Top Secret!”1984, “Apertem os Cintos, o Piloto Sumiu!” 1980 , de Terry
Gilliam, Terry Jones, os geniais grupo inglês Monty Python com “A Vida de
Brian”, 1979 (atrapalhado que nasceu no mesmo dia, hora e lugar que Jesus
Cristo, a ponto de ser confundido, é de fazer chorar de rir), “Em Busca do Cálice
Sagrado” 1975 (esse filme todo mundo deveria ser obrigado a assistir).
Filme Noir
O filme “Noir” vem do francês, “filme preto” os
primeiros foram filmados em preto-e-branco é mais do que um gênero, um estilo
visual. Por conta da segunda guerra, os estúdios - notadamente a Warner - se
viram obrigados a economizar em energia, equipamentos, cenários e pessoal, o
que involuntariamente ajudou a definir o gênero.
É marcado pela iluminação de alto contraste em preto e
branco, as narrações em off e roteiros policiais antipáticos da literatura, derivado
dos romances de suspense e dos filmes de terror da década de 1930. Foi
usado pel primeira vez pelo crítico francês Nino Frank em 1946. Humphrey
Bogart foi o maior astro desse tipo de filmes, interpretando detetives
particulares adaptados das novelas policiais de sucesso.
Ex: “Relíquia Macabra”, 1941 de John Huston, “Gilda”, 1946
de Charles Vidor, “Crepúsculo dos Deuses”, 1950 de Billy Wilder,“Chinatown”,
1976 de Roman Polansky, “O Grande Lebowski”, 1998 dos irmãos Coen,“Batman
Begins”, 2005 de Christopher Nolan.
Filme Sessão da Tarde
São filmes leves, os chamado – filmes famílias, pois foram
escolhidos para passar em horário vespertino, sem muita violência e outros
exageros. Produções que divertem, histórias, imagens e musicas para passar o tempo de bem com a vida. Filmes sem compromisso, sem
muita profundidade e na maioria das vezes de ação. A Sessão da Tarde é a sessão
de cinema mais conhecida da TV do Brasil, passa desde 1975 na Rede Globo, época
onde não existia internet, nem canais de filmes e eles eram repetidos muitas
vezes. Já foram exibidos grandes filmes, possuem uma diversidade muito grande
de gêneros.
Ex: “Karatê Kid”, 1984 de John G. Avildsen, “As Patricinhas
de Beverly Hills”, 1995 de Amy Heckerling, “Esqueceram de Mim”, 1990 de Chris
Columbus, “Top Gun- Ases Indomáveis”, 1996 de Tony Scott, “Lagoa Azul”, 1980 de
Randal Kleiser, “Free Willy”, 1993 de Simon Wincer, “Ghost”,1990 de Jerry
Zucker, “Mudança de Habito”, 1992 de Emile Ardolino.