Crítica do livro "Eu, robô"

Eu, robô – Livro de Isaac Asimov

“Um dos maiores clássicos da ficção cientifica, “Eu, robô” é a pedra fundamental de um universo em que máquinas existem á imagem e semelhança dos homens. Em seus nove contos, Asimov mostra o desenvolvimento desses seres, desde primitivos homens mecânicos mudos até a máquina que controlaria o mundo e tornaria obsoletos os seres humanos. Pelo caminho, robôs com senso de humor, robôs que leem pensamentos e robôs que enlouquecem. Nas nove histórias narradas pela lendária psico-roboticista Susan Calvin, está a evolução dos robôs por ela presenciada. Da desajeitada e muda babá até a complexidade da máquina de comandar o mundo, os contos mostram os obstáculos superados e os problemas enfrentados pelos pioneiros – humanos ou mecânicos. Além disso, “Eu, robô” traz uma das mais perenes criações da ficção científica: as três leis da Robótica, que garantem a autopreservação dos robôs, a obediência deles, e principalmente a superioridade dos humanos. Se as leis são bem conhecidas, a maneira como aparecem e os desdobramentos das histórias seguem a imaginação caprichosa e a técnica narrativa de Asimov, sem esquecer outra marca do mestre: o infalível senso de humor.”

Sinopse: Na vida real os computadores deixaram de ser monstros ameaçadores e entraram em nossas casas, virando nossos companheiros de trabalho e de lazer. A revolução da informática que nos deu a Internet e o microcomputador é o inicio de uma parceria entre homens e máquinas prevista nos contos de “Eu, robô”, publicados por Isaac Asimov em 1950. Hoje, a robótica e os robôs humanoides já deixaram de ser fantasia. O que era o sonho de um escritor tornou-se uma ciência e este “Eu, robô” um clássico definitivo do século XX.

Crítica: O que posso dizer sobre o livro além de: “É perfeito!”?

Fico impressionada em como alguém daquela época consiga pensar em coisas tão brilhantes assim! Asimov é um verdadeiro gênio! Ele explica passo a passo do funcionamento dos robôs. Ao terminar de ler o livro, eu sabia praticamente tudo sobre robôs!!

Mas enfim, como dito acima, o livro é dividido em 9 contos, e todos eles são excepcionalmente impressionantes! A cada palavra lida surgem novas emoções, e ao final do conto, você se surpreende! Todo o desenrolar da história de deixa curioso... E um tanto com medo do que está acontecendo, mas ao chegar ao final, você compreende tudo o que foi dito e vivido pelos personagens. Acho que isso é o mais legal do livro: Você só entende a história no final!

 Em um dos contos que li (se não me engano o 5º), fiquei completamente pasma! Nesse conto narra-se a história de um robô que lê mentes. Então a Dra. Calvin deve descobrir como isso ocorreu, estudando o comportamento do robô, juntamente com o matemático e o diretor da US Robôs. Durante o processo, o robô realmente lê mentes! Até esse ponto, fiquei curiosa, pois eu queria muito ouvir a explicação para tal fato. Ao falar com cada um dos doutores, o robô lê suas mentes e vê seus desejos, e Herbie (o robô leitor de mentes) afirma que seus desejos serão logo realizados. Bem, é uma história meio complicada, e não quero estragar falando muitos spoilers. Mas enfim, o que me deixou de boca aberta foi o fato de tudo o que o robô disse era mentira... Nesse ponto, eu queria muito saber o porquê! Mas não é só isso... Pois no final, ele dissera mentiras para não magoar os doutores com a verdade, pois de acordo com a primeira lei, um robô não pode ferir os humanos, mesmo que seja com palavras. Ta, pode não parecer grande coisa, já que eu estou contando super de mau jeito, mas minhas expressões faciais enquanto eu lia esse conto, mudavam de felicidade, para raiva, depois passava para curiosidade, e por fim surpresa! E todo conto tem essa explosão de emoções!

Enfim, deixando de lado a parte da narração e desenrolar da história (que com certeza merecem uma nota 8, pois o livro é muito bem desenvolvido), quero falar de uma coisa que me deixou um tanto... Pensativa. Ao final do livro, as máquinas estão controlando o mundo (de maneira boa), então me pergunto: Será que nós humanos, vamos destruir tanto o mundo, que vamos precisar de máquinas á nossa dianteira para “controlar” as catástofres? Ou, nos tornaremos tão orgulhosos de nossa espécie, que sem perceber, seremos domados por máquinas? De qualquer maneira... Um humano deveria governar o mundo? Uma máquina, que é um ser completamente racional, que usa a lógica para tudo, não resolveria melhor os problemas? Bem, essas são perguntas que com certeza irão brotar em sua mente enquanto você lê o livro. Mas isso não é uma coisa ruim... De maneira alguma! Livros bons são assim... Fazem-nos raciocinar!!

É isso... Eu espero que leiam o livro, pois é um verdadeiro clássico! Um livro muito inteligente!

(PS: Já vou aproveitar que estou falando do livro, e dizer que o filme baseado nele é horrivelmente mal adaptado. Recomendo mil vezes o livro!)

Até a próxima...

Lizzie (ModernNerd)