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The Hobbit: An Unexpected Journey
(2012)

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

A Hora do Pesadelo


A hora do Pesadelo 

O Personagem



Freddy Krueger, personagem criado por Wes Craven apavorou os sonhos de muita gente nos meados dos anos 80 no filme A Hora do Pesadelo. O filme se tornou um grande sucesso e um clássico entre os apreciadores do gênero terror e apresentou o seu mais novo ícone do Terror, conquistando milhares de fãs do personagem e do filme.

O personagem é um homem que usa um suéter de cores verde e vermelho e está horrivelmente queimado e utiliza em uma de suas mãos uma luva com facas, com os quais ele utiliza para matar suas vítimas durante os sonhos, fazendo com que estas morram também na vida real.

 Além disso o personagem Freddy, utiliza-se de um sarcasmo incrível, fazendo com que o torne um personagem cativante, mas ao mesmo um vilão de primeira.

O Filme

O filme conta as peripécias do personagem Freddy, que busca vingança contra os pais dos jovens que o acusaram de ser o assassino de crianças da Rua Elm Street, onde se passa o filme, e para se vingar do tal Freddy, os pais destes jovens, resolvem queimar ele vivo, fazendo assim justiça com as próprias mãos.


Para realizar tal vingança, ele se utiliza dos sonhos dos jovens enquanto dormem e toca o maior terror neles ocasionando pesadelos e assim acabam se tornando presas fáceis perante Freddy e suas lâminas, e por fim, sucumbem, tornando suas vítimas, pois morrendo no mundo dos sonhos, você morre na vida real também. Além do medo de acordarem mortos por este ser maléfico que habita o mundo dos sonhos, o filme mostra o conflito existente entre os pais e seus filhos adolescentes.


Utilizando-se de um humor negro e com doses de suspenses durante todo filme, Freddy brinca com suas vítimas em seus sonhos, antes de abatê-las, fazendo um verdadeiro jogo de gato e rato.

O filme apresenta um roteiro muito bem escrito e dirigido por seu criador Wes, e acompanhado de uma trilha sonora boa, os efeitos são bacanas e as cenas de morte são elaboradas com grande precisão, fazendo com que o espectador não saiba se é um pesadelo ou realidade, e bem como, uma boa pitada de humor negro. O elenco além de serem compostos por jovens e promissores astros do cinema, entre eles, Johnny Depp em seu primeiro filme e destacando-se Robert Englund como o vilão e que o imortalizou com sua interpretação marcante.

Enfim A Hora do Pesadelo de 1984 se tornou um grande clássico do cinema e introduziu um novo ícone do terror e que apavorou muita gente e fazendo com que muitos tivessem medo de dormir.

A Franquia A Hora do Pesadelo

Devido ao sucesso de A Hora do Pesadelo em 1984 com o personagem Freddy Krueger, lançou mais 6 filmes com o personagem  interpretado pelo Robert Englund, porém, não tiveram tanto sucesso quanto ao seu primeiro capítulo e também inclui um remake do primeiro filme realizado no ano de 2011.

O segundo capítulo A Hora do Pesadelo 2 – A vingança de Fredddy se passa cinco anos depois do primeiro episódio e nos apresenta um novo protagonista: um jovem que se muda para casa onde Nancy Thompson interpretada por Heather Langkemp viveu no primeiro filme e onde passar a ter pesadelos com um homem horrivelmente queimado e que usa uma luva com lâminas em uma das mãos. 

Neste filme, Freddy que foi derrotado por Nancy no primeiro filme, retorna em busca de vingança, para tanto, ele planeja utilizar esse jovem na tentativa de possuir seu corpo e poder realizar sua almejada vingança contra os jovens da Rua Elm Street. Porém, o resultado do filme é outro.

O filme durante os primeiros minutos chega ser cansativo e não mostra a que veio. As atuações dos personagens não convencem em nenhum momento sequer. Neste, o Freddy parece que foi deixado de lado quase o filme inteiro fazendo poucas aparições nos primeiros minutos iniciais, e somente vindo a entrar definitivamente em cena nos 30 minutos para o que antecedem o fim.

Além disso, o sarcasmo do vilão que estava presente no primeiro filme, neste, inexiste, somente piadinhas, que o transformam em um verdadeiro palhaço de circo ao invés de um serial killer que aterrorizava durante os pesadelos dos jovens.
As cenas de morte também não empolgam a quem está assistindo, fazendo com que torçam pelo vilão matar todos de uma vez e não deixasse ninguém vivo.

Enfim, este segundo capítulo da franquia A Hora do Pesadelo, é um total desperdício de tempo e dinheiro e por muitos é considerado um dos piores filmes da franquia, perdendo somente pelo que seria o capítulo final.

Depois deste desastroso capítulo 2, eis que surge o terceiro episódio A Hora do Pesadelo 3 – Guerreiros dos Sonhos, com o retorno de Wes Craven assinando em conjunto o roteiro, e colocar a franquia de volta aos eixos.


Este filme trouxe de volta os personagens Nancy Thompson e seu pai John. Nancy a única jovem sobrevivente do primeiro filme, está de volta como uma especialista em problemas do sono, vai trabalhar num hospital psiquiátrico onde estão internados os últimos jovens da Rua Elm Street.

Neste terceiro capítulo, Freddy volta mais cruel e sarcástico como antes. Ele ataca sem piedade os jovens, e as cenas de morte são bem mais elaboradas e mais criativas do que o filme anterior. E é neste capítulo que testemunhamos o reencontro entre Nancy e Freddy, bem como o seu confronto durante todo o desenrolar do filme.

Além disso, conhecemos um pouco mais a história sobre a origem de Freddy, já que ele é filho de uma centena de maníacos que abusaram e violentaram sua mãe Amanda por diversas vezes.

Por outro lado, os jovens que estão ali internados desconhecem o perigo que enfrentam durante o sono, pois todos sonham com um mesmo homem e que está horrivelmente queimado e que os persegue em seus sonhos. Tornando-se assim, um banquete para ele.

Através de Nancy aprendem a se defender das investidas do maluco com facas nas mãos, bem como, sabem quem ele é e o quer deles, mas aos poucos um a um vão caindo nas garras do homem com as lâminas nas mãos.Além disso, o filme mostra o relacionamento de Nancy e seu pai após os acontecimentos do primeiro filme.

O filme volta com aspectos mais sombrios e aliados a uma boa direção e ao um bom roteiro assinado pelo seu criador Wes em conjunto com outro roteirista, faz com o que o filme engrene, proporcionando bons momentos de diversão ao espectador com boa dose de humor negro e suspense na medida certa. 

Em a Hora do Pesadelo 4 – O Mestre dos Sonhos, os últimos sobreviventes dos ataques de Freddy, tentam seguir novamente suas vidas em paz e tranquilos. Mero engano. Neste capítulo somos apresentados a velhos e novos personagens como a Alice, amiga de Kristen, que tem certo conhecimento sobre o mundo dos sonhos e que ensina a ela sobre o tal mestre dos sonhos.

A jovem Kristen, sobrevivente dos ataques de Freddy e que aprendeu a utilizar o poder de trazer os outros para seus sonhos no filme anterior, sente que Freddy voltou e tenta avisar os outros dois sobreviventes Kincade e Joel, porém ambos não acreditam.


Neste filme Freddy, retorna novamente e quer continuar com seus planos de matar os últimos sobreviventes, bem como, dar início a uma nova onda de mortes e de terror. Mas para realizar tal intento, precisa eliminar os sobreviventes Kristen, Joel e Kincade, sobreviventes do filme anterior. Porém, Freddy encontra um novo empecilho e ao mesmo tempo uma nova forma de fazer novas vítimas: é a jovem Alice. Alice, amiga de Kristen, recebe os poderes da mesma de poder trazer os outros para o seu sonho, pois Kristen trouxe-a para o seu, quando esta sucumbiu tal como os demais perante Freddy. 

Freddy, ao tomar conhecimento, planeja utilizar Alice para a realização de suas peripécias e também colecionar novas vítimas.   

O filme se mostra em um ritmo lento, demorando em entrar nos eixos, alternando-se entre momentos bons e ruins, ou melhor, entre ficar acordado ou dormindo. O roteiro fica devendo muito e transforma o filme numa verdadeira comédia que vem caindo gradativamente desde o segundo filme da franquia.

As cenas de morte não são nem um pouco empolgantes e nem criativas, se comparadas com o filme anterior, pois as únicas cenas que valem alguma coisa são da transformação da viciada em academia em barata e o do irmão da Alice que luta sozinho e que é morto pela luva, pois o restante das mortes dos demais personagens não há de novo, nem mesmo a morte de Freddy neste filme empolga.
A trilha sonora é razoavelmente boa. Por sua vez, a direção não ajuda no desenvolvimento do filme, fazendo com que fique alternando em bons e maus momentos, bem como, não ajuda no desenvolvimento dos personagens durante todo transcorrer do filme.


Em termos gerais, este capítulo 4 consegue ser melhor que o capítulo 2 e inferior aos capítulos 3 e o 1, mas não deixa de ser digno de assistir sem compromisso quando não se tem nada para fazer, pois não se espera deste um filme com sustos e grandes mortes, e sim, mais um filme de comédia com ponta leve de humor negro proporcionada pelo vilão mais adorado e idolatrado: Freddy Krueger.


No quinto filme da franquia, A Hora do Pesadelo 5 – O Maior Horror de Freddy, Alice que derrotou Freddy no final do capítulo 4, tenta seguir novamente sua vida em paz ao lado de seu namorado, porém, ela volta ser assombrada por pesadelos de um antigo hospital psiquiátrico.

Nesses pesadelos com o tal hospital, Alice se vê caminhando entre os corredores vestida como uma freira e que se vê em uma sala lotado de maníacos, inclusive Freddy, em outro momento, ela se vê dentro de uma sala de cirurgia onde está acontecendo um parto. Nesta sala, Alice presencia o nascimento de uma criança, mas que choca os médicos e enfermeiras.


Novamente Alice acorda deste pesadelo que vem se repetindo com certa frequência. É um novo dia e Alice e seus demais amigos comemoram sua conclusão dos estudos no colégio, bem como, é um dia para celebração e comemoração. Além disso, o filme mostra um pouco mais sobre a origem e o nascimento do ser que se tornaria o Terror dos adolescentes: Freddy Krueger.

O filme conta com um roteiro fraquíssimo e confuso, sem contar que as cenas de morte são as mais esquisitas e bizarras, o destaque é pra cena da transformação na moto. A direção também não colabora e o filme tem um ritmo muito lento e que demora pra engrenar. As atuações são fracas e o que torna enfadonho e cansativo de se assistir.

Finalmente  ao capítulo final da franquia iniciada em 1984   e agora em A Hora do Pesadelo 6 - O pesadelo final: A morte de Freddy, tem-se o seu desfeche final.

A história desse capítulo final é centrada  no último sobrevivente dos ataques de Freddy Krueger, que busca de qualquer forma fugir e tentar sobreviver às investidas de Freddy. Porém, é apenas uma artimanha arquitetada pelo vilão, na tentativa de encontrar o seu filho ou filha.

No decorrer do filme, ele acaba parando em um centro para tratamento de jovens delinquentes. Lá, conhece uma pesquisadora acerca do sono que tem sonhos com um garotinha e ambos decidem partir em busca de respostas. Por outro lado, tem-se 3 jovens planejando sua fuga desse local. A fuga acontece, porém, são descobertos, mesmo assim continuam com sua jornada. Enquanto o jovem e a pesquisadora partem em buscas de respostas na cidade de Springwood,por outro lado, o trio, parte à procura de uma casa para poder descansar até a chegada do jovem e da pesquisadora. O trio de jovens entra na casa sem noção do perigo que lhes aguardam e um a um vai caindo,nas garras do Freddy.

Enquanto isso do outro lado da cidade, vemos os dois personagens perambulando feito cegos  perdidos no meio do tiroteio á busca de pistas e mais pistas sobre quem seria o filho do temido vilão, mas que somente serão reveladas nos momentos finais do filme.


O roteiro é extremamente confuso, fraco, ou melhor, é uma viagem, para definir esse filme. A direção é péssima em todos os sentidos. As atuações são medíocres, parece que os atores estão perdidos em cena e não sabem para onde ir ou para onde vão. Não posso de deixar de falar sobre o Freddy, que ao meu ver neste filme já se tornou um palhaço e deixou definitivamente de lado o seu lado cruel, se comparados aos filmes anteriores.


As cenas de morte, são  ridículas e absurdas e sem criatividade,os efeitos são toscos considerados a época de sua produção. A cena mais engraçada, pois faz o telespectador  rir ou querer chorar de vergonha alheia ao ver seu vilão transformado num palhaço,  é a cena do videogame.


O embate final entre os personagens além de uma verdadeira comédia é ridícula e de dar vergonha alheia. Me pergunto como é que puderam fazer um final tão escroto para um grande vilão como Freddy? 


A trilha sonora por Brian May, até que chega ser razoável.


O filme além de ser uma verdadeira bomba é tedioso, enfadonho, cansativo entre outros,  adjetivos para classificar esse capítulo final, e portanto na opinião deste que vos escreve que como um fã do vilão Freddy Krueger também considera como um dos piores filmes da franquia A hora do pesadelo.  

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